Arequipa, Peru

6º dia de viagem
Arequipa a cidade blanca, como é conhecida, isso porque as construções coloniais foram feitas com pedras sillar. A cidade está cercado por vulcões e picos nevados. Cheguei bem cedo na rodoviária e fui direto para um hostel próximo ao centro histórico. omo não conhecia nada da cidade peguei informação do hostel num panfleto deixado em Lima, ainda bem que o plano era passar o dia inteiro em Arequipa e pegar um ônibus para a cidade de Puno à noite. Como queria apenas tomar café, tomar um banho e deixar a mochila não liguei muito para o ambiente.
Após comer e tomar banho fui conhecer a cidade. Na praça principal do centro histórico peguei um ônibus de turismo para conhecer toda a cidade num passeio de três horas. E vale a pena porque não teria como visitar tantos lugares em tão pouco tempo.






Em vários pontos da cidade podemos ver os vulcões, mas foi feito um mirante para observar os três vulcões que cercam a cidade. Paramos no mirante para observar a beleza e ouvir do guia uma lenda bem interessantes envolvendo os três vulcões. 








Na cidade de Arequipa, a 2.300 metros de altitude comecei a sentir os efeitos e resolvi comprar folhas de coca. Ao mascar as folhas a cabeça que estava pesada começou a aliviar, o resultado foi melhor que o chá da coca que eu vinha tomando desde Lima no ônibus e nas rodoviárias onde parei.
Lembrete: a folha da coca só é vendida livremente porque ajuda a amenizar os efeitos da altitude e prepara o corpo pra aclimatação, mas antes de sair do país os guardas revistam nossa bagagem e avisam que não é permitido embarcar com folhas de coca na mala.




Como não conheci o famoso restaurante do Gastón Acurio, em Lima, eu resolvi então ir até o Chicha na cidade de Arequipa. Lindo e a comida saborosa, a exceção de uma pimenta enorme que eu não conhecia me pegar de surpresa.





Depois do almoço fui conhecer o museu Santuários Andinos onde está a múmia de Juanita. O corpo em perfeito estado foi encontrado no topo de uma montanha. De acordo com os relatos dos guias do local os pesquisadores acreditam que ela era de uma família nobre e foi dada como oferenda a Apu Ampato, uma montanha sagrada que fica a 80 quilômetros de Arequipa. No museu podemos observar como as comunidades da época utilizavam o ouro e a prata também para oferendas. A múmia de 500 anos está em exposição numa redoma de vidro congelada a uma temperatura de mais de 20º negativos.


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