Cusco, Peru

8º dia de viagem:
Eu estava cansada após o passeio pelo Lago Titicaca e resolvi pegar minha mochila no hostel e seguir para a rodoviária. Lá descobri que só tinha ônibus de linha comum, ou seja, passar o resto do dia viajando até chegar na cidade de Cusco.
Como estava de bobeira resolvi arriscar, na boa se soubesse que tinham tantas paradas e o efeito da altitude piorava a cada parada que o ônibus fazia não teria ido. Conselho de mochileira sem muito preparo fique em Puno até anoitecer e faça essa viagem num ônibus melhor, sem paradas, no horário da noite. Bebi tanto chá de coca e masquei tanta folha que cheguei em Cusco cheirando a mato, ou melhor a coca.



Como cheguei tarde da noite só pensava em comer e dormir. Perguntei ao recepcionista do hostel onde poderia comer pois faltava pouco para a meia noite. Ele disse que tinha uma praça dois quarteirões do hostel e não era esquisito, então fui ver. Quando cheguei estava fechando e não serviam mais nada. procurei saber se tinha outro local e o rapaz informou que não, nenhum lugar para comer por perto. Resolvi retornar e me preparar para dormir.
No outro dia, já mais acostumada com o frio da manhã, desci e tomei me café com pão e geleia. Depois fui fazer um passeio pela cidade e tentar comprar a tão falada cartela que dava direito aos passeios que ficam ao redor da cidade. Tudo nas pegadas dos incas.
Fiquei encantada com as praças lindas e bem cuidadas. O centro histórico é bem movimentado durante todo o dia, com estrangeiros de todo o mundo indo e vindo com mochilas nas costas. Na mesma proporção encontrei também várias agências e guias. Não é fácil escolher porque eles correm para mostrar as vantagens e desvantagens.
Detalhe existem muitas casas de câmbios, então quem não trocou o dinheiro tem uma boa oportunidade e os passeios podem ser pagos em dólar, aliás eles vendem no preço de dólar mesmo.
E, uma das coisas que chama atenção na cidade é a bandeira da cidade bem colorida. Um dos mochileiros que estava andando comigo pensava que era uma homenagem aos gays.
Ainda evitando pegar passeio mais distantes resolvi usar a cartela para visitar os museus que ficam no centro histórico.Primeira parada museu Inca de Cusco.













No início da viagem esqueci de mencionar que fiz contato com várias pessoas nos site de viagens e duas delas estavam indo para Cusco na mesma época que eu. Um outro grupo estava fazendo a viagem no mesmo período, mas resolveram seguir a trilha inca durante quatro dias.
Meu sonho de conhecer Machu Picchu também incluía fazer a trilha inca, mas problemas de saúde e a falta de preparo físico me fizeram desistir. Percebi isso depois de ler os relatos dos mochileiros que foram para Machu Picchu, agradeço a dica porque realmente é uma parada bem dura com caminhadas longas. Acho que não conseguiria.



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