Lago Titicaca, Puno, Peru
7º dia de viagem:
Embarquei mais uma vez num ônibus à noite, dessa vez para a cidade de Puno (situada a 3.821 metros acima do nível do mar). Já sabia que os efeitos da altitude estavam aumentando. Passei a noite toda viajando e cheguei na cidade pela manhã por volta das 4h da manhã, ainda escuro e com muito frio. Comprei um chá de coca na rodoviária. Apesar dos relatos de mochileiros de evitar pegar táxi tão cedo nas rodoviárias resolvi arriscar porque não senti confiança de esperar o dia clarear na rodoviária. Peguei um táxi e fui direto para o hostel que havia reservado ainda no Brasil, assim como na cidade de Arequipa passaria apenas um dia na cidade e à noite seguiria para Cusco.
Dormi até às 7h30, depois tomei um banho super gelado e café com pão. Logo depois a van chegou para me levar até o lago Titicaca, poucos quilômetros do hostel. O Titicaca é o lago navegável com mais alto no mundo. Então, essa era realmente uma aventura pra mim. Não sei nadar e não gosto de navios ou barcos. Mas estava disposta a enfrentar porque vi fotos lindas do lugar, além da curiosidade de saber como essas famílias viveram por anos dentro de um lago.
Embarquei mais uma vez num ônibus à noite, dessa vez para a cidade de Puno (situada a 3.821 metros acima do nível do mar). Já sabia que os efeitos da altitude estavam aumentando. Passei a noite toda viajando e cheguei na cidade pela manhã por volta das 4h da manhã, ainda escuro e com muito frio. Comprei um chá de coca na rodoviária. Apesar dos relatos de mochileiros de evitar pegar táxi tão cedo nas rodoviárias resolvi arriscar porque não senti confiança de esperar o dia clarear na rodoviária. Peguei um táxi e fui direto para o hostel que havia reservado ainda no Brasil, assim como na cidade de Arequipa passaria apenas um dia na cidade e à noite seguiria para Cusco.
Dormi até às 7h30, depois tomei um banho super gelado e café com pão. Logo depois a van chegou para me levar até o lago Titicaca, poucos quilômetros do hostel. O Titicaca é o lago navegável com mais alto no mundo. Então, essa era realmente uma aventura pra mim. Não sei nadar e não gosto de navios ou barcos. Mas estava disposta a enfrentar porque vi fotos lindas do lugar, além da curiosidade de saber como essas famílias viveram por anos dentro de um lago.
O guia fez um passeio pelo lago e depois seguiu para as ilhas Uros, "islas flotantes de los Uros". Entender como as pessoas viveram por anos nessa ilha é algo inacreditável. São casas construídas com uma planta aquática chamada totora, achei parecida com um bambu, mas não entendo de plantas. O incrível é que com elas aforam construídas as casas flutuantes. São casas grandes onde várias famílias viviam, no meio do lago. Hoje o lugar é utilizado como ponto turístico e apenas oito família moram no local, o restante vai todos os dias para vender artesanato e passear com os turistas nos barcos feitos de totora. interessante é que são as mulheres quem fazem o passeio de barco.
Na ilha os nativos fazem uma breve explicação de como utilizam a totora para construir as casas flutuantes. Aqui vai um breve registro desse ensinamento feito em fotos.
Depois de ouvir a explicação do chefe da comunidade da ilha fomos conhecer as casas por dentro e tirar fotos usando as roupas tradicionais dos nativos da ilha. Em seguida, as peruanas mostraram os produtos artesanais confeccionados.
Para finalizar a visita fomos fazer um passeio pelo lago num barco feito de totora. nesse passeio ao redor da comunidade podemos notar como existem casas flutuantes. As pessoas que nos receberam foram muito encantadoras. Esse pedaço de Puno deixou saudades, mas eu tinha que seguir viagem.
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